Com três meses de lesão, Wellington antecipa etapas e já corre na esteira Fisioterapeuta se impressiona com a recuperação do jogador, que voltará no segundo semestre a tempo de disputar o Brasileiro e a Sul-Americana

Wellington pode voltar ao São Paulo antes do
previsto (Foto: Site Oficial / saopaulofc.net)

O técnico do São Paulo, Emerson Leão, poderá ganhar um reforço mais cedo do que esperava. O volante Wellington, que sofreu lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo no final de fevereiro e tinha previsão de retorno aos gramados em seis meses, já está antecipando etapas. Nesta terça, com pouco mais de três meses, o atleta, que não sente nenhum tipo de incômodo no local lesionado, começou a correr na esteira ergométrica no Reffis.

– Dentro do previsto, ele está acima da expectativa. É uma das melhores evoluções que eu já vi neste tipo de lesão – afirmou o fisioterapeuta do Tricolor, Ricardo Sassaki, que trabalha diariamente com o meio-campista.

O jogador, entre as cansativas sessões no Reffis, sempre vai ao gramado para rever os companheiros. Conversa rapidamente com os jornalistas e mostra muito otimismo que retornará a tempo de ajudar o Tricolor a briga pelos títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana.

– Sei que é cansativo o trabalho de recuperação, muitas vezes repetitivo, mas venho todo dia motivado por uma nova meta, pra ganhar algo novo a cada exercício. Estou bem feliz com esta. A cada dia que passa, sinto a perna mais forte e não tenho dor. Podem ter certeza que logo estarei em campo ajudando a equipe – ressaltou.

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Wellington era peça importantíssima no esquema de Leão. Quando sofreu a lesão, em um treino que antecedeu a partida contra o Bragantino, era peça muito cotada a disputar os Jogos de Londres. Essa foi a segunda contusão sofrida pelo atleta no mesmo local. Na primeira, em 2009, ele perdeu a disputa do Mundial Sub-20. Mas o treinador, sempre que possível, diz que o futuro do seu volante será brilhante.

– Ele tem tudo para estar na Copa do Mundo – finalizou.

'São Paulo na veia': tricolores apoiam campanha para doação de sangue Jogadores posam para fotos promocionais em que aparecem pintando uma camisa do São Paulo com sangue

Os jogadores do São Paulo abraçaram a campanha da Funcação Pró-Sangue e posaram para fotos promocionais na última terça-feira. No último domingo, contra o Bahia, no Morumbi, pelo Brasileirão, o time já havia entrado em campo usando camisas com a frase “Doe Sangue”.

Luis Fabiano mostra o dedo com sangue que usou para pintar a camisa (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

- É uma campanha muito importante. A Fundação está precisando de doações. E é um gesto que pode salvar muitas vidas. Todos nós aqui do São Paulo estamos dando o nosso apoio e esperamos que a torcida também possa comprar esta ideia – afirma o atacante Luis Fabiano.

Bruno Cortez e João Felipe pintam a camisa tricolor (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Cortez não se incomoda em decidir vaga na final fora de casa Lateral ressalta que o time tem condições de buscar a classificação à decisão da Copa do Brasil na casa do adversário

Cortez espera bom jogo em casa para decidir com
tranquilidade (Foto: Carla Destro / TV Globo)

Um time forte dentro e fora do Morumbi. É dessa maneira que o lateral-esquerdo Cortez espera ver o São Paulo na semifinal da Copa do Brasil, contra o Coritiba. Os dois jogos foram marcados para os dias 14 e 20 de junho. O primeiro, no estádio tricolor. A volta será no Couto Pereira, na capital paranaense. E, apesar de deixar clara a preferência por decidir em casa, o defensor afirmou que o time tem condições de se classificar mesmo jogando como visitante.

- Acho melhor decidir em casa mas, time que quer ser campeão, não escolher lugar. Temos de fazer um grande jogo no Morumbi para atuar no segundo jogo com mais tranquilidade – afirmou.

Antes dos decisivos duelos contra a equipe do Paraná, o São Paulo terá dois jogos pelo Campeonato Brasileiro, contra Internacional (6 de junho, no Beira-Rio) e Santos (10 de junho, no Morumbi). Por isso, a ordem é aproveitar bem a pausa de dez dias no Campeonato Brasileiro, para amistosos da seleção brasileria, e corrigir os erros.

- Foi boa esta parada no calendário. Assim conseguimos ajustar algumas coisas, entrosar mais o time - ressaltou.

Por fim, Cortez mandou um recado para o torcedor do São Paulo.

- Peço para acreditarem no time. Vamos em busca desse título - finalizou.

Referência no ataque são-paulino, Cortez também cresce na marcação Lateral-esquerdo foi um dos destaques do Tricolor como o maior roubador de bolas da segunda rodada do Camopeonato Brasileiro

O lateral Cortez, em treino do São Paulo no CT
(Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)

Um dos reforços do São Paulo para 2012, o lateral-esquerdo Bruno Cortez é uma das peças mais importantes no esquema do técnico Emerson Leão. Com facilidade para apoiar o ataque, o defensor ganhou total liberdade do treinador, que designou o polivalente Cícero para fazer a sua cobertura. Ao mesmo tempo, o exigente comandante trabalha com o ex-jogador do Botafogo para que ele melhore seu potencial de marcação, que ele mesmo reconhece que é uma de suas deficiências. E a evolução tem sido muito boa neste Campeonato Brasileiro.

Na segunda rodada, o São Paulo venceu o Bahia por 1 a 0, no estádio do Morumbi, e Cortez teve destaque na parte defensiva. Com seis roubadas de bola, ele, ao lado de Léo Silva, da Portuguesa, foi o atleta que mais se destacou neste fundamento na última rodada do torneio, fato que foi comemorado pelo camisa 6 do Tricolor.

– Como lateral, eu primeiro tenho de me preocupar com a marcação. Não adianta querer subir para o ataque e depois tomar bola nas costas. Desde que cheguei aqui, estou tentando me aperfeiçoar na marcação e acho que estou conseguindo – afirmou o jogador.

Cortez mostrou versatilidade no Tricolor. Acostumado a jogar no 4-4-2, virou ala no segundo duelo contra o Goiás, no Serra Dourada, quando Leão, com problemas no meio-campo, resolveu mudar o esquema tático e adotou o 3-5-2. Após um breve momento sem saber se posicionar em campo, o defensor conversou com o treinador e se acertou em campo.

– Confesso que no começo estava perdido. Mas depois, tudo melhorou. O esquema que o treinador escolher, o atleta precisa se colocar da melhor maneira possível. Ele sabe o que é melhor para o time.

Recuperado, Fabrício admite ter desconfiando de seu retorno Volante conta que ficou chateado com críticas por conta das seguidas lesões que sofreu, mas superou isso e se sente bem novamente

Fabrício está há quase dois meses longe da
torcida tricolor (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)

Fabrício começou sua passagem pelo São Paulo com o pé esquerdo. Foram seguidas lesões que impediram o jogador de completar 90 minutos em campo mesmo somando suas três participações em jogos do Tricolor – foram 82 minutos no total. Quase dois meses depois da última lesão, ele voltou a treinar com bola. Um alívio para o volante, que chegou a duvidar se retornaria aos gramados.

– Quando você não consegue estar jogando, participando do treino, você fica sem rumo, chateado mesmo. Passa pela cabeça se você não vai jogar mais. O jogador vive esse lado psicológico de forma intensa, da pressão. Escutei muita gente falar e fiquei na dúvida, para baixo. No final, as críticas dão ainda mais força para superar os obstáculos. Tento arrumar forças para superar essa fase – disse Fabrício, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

Fabrício chegou ao time do Morumbi para formar a dupla de volantes titulares com Wellington. No entanto, uma tendinite crônica no tornozelo esquerdo impediu o jogador de participar de quase toda pré-temporada e dos primeiros desafios do Tricolor – Wellington teve de passar por uma cirurgia no joelho e ainda está no Reffis.

O volante só pôde estrear no dia 22 de fevereiro, no empate em 3 a 3 com o Bragantino. A expectativa era grande, mas os são-paulinos mal puderam vê-lo em ação. Com dores na panturrilha direita, o volante teve de ser substituído com apenas 22 minutos de jogo. Depois, foi constatada uma contratura na coxa direita do jogador.

Passa pela cabeça se você não vai jogar mais"

Fabrício

– Sem dúvida nenhuma foi esta segunda lesão. A primeira também foi muito ruim, mas quando você reincide é preocupante – contou o jogador.

A nova lesão o tirou de combate por mais de um mês. Fabrício só reencontrou a torcida são-paulina no dia 1º de abril, quando o São Paulo bateu o Ituano por 4 a 2. Ainda sem ritmo, o volante não teve boa atuação e foi sacado no intervalo para a entrada de Jadson, que comandou a virada tricolor – o time perdia por 2 a 0.

Na partida seguinte, contra o Mogi Mirim, Leão apostou mais uma vez no volante e o escalou no time titular. No entanto, as fortes dores na panturrilha voltaram, e Fabrício ficou em campo apenas 15 minutos. Ele sofreu um estiramento na panturrilha direita e teve de acompanhar o time do Morumbi pela TV.

– Procurei me desligar um pouco. Assisti a poucos jogos do São Paulo, porque fico nervoso. Nós jogadores não somos acostumados a ficar na torcida. Sempre estive dentro de campo e fico mais tranquilo, já que consigo ajudar de alguma forma.

De lá para cá, o departamento médico e a comissão técnico do Tricolor têm adotado uma postura cautelosa em relação a Fabrício. Ele passou mais de um mês em tratamento no Reffis, e nenhuma previsão de retorno era divulgada. Tudo para blindar o jogador, que sofria com as críticas da torcida e da imprensa. O volante diz que deu certo.

– Agora é diferente. Tivemos um tempo necessário, conversamos bastante com a comissão, com o pessoal do REFFIS. Cada caso é um caso, tem de se preparar bem. Vim trabalhar forte e a confiança voltou. Você fica desconfiado se vai voltar a jogar, se vai se sentir bem de novo como antes. Mas o dia a dia com os profissionais foi muito bom e me ajudou a superar isso. Estou me sentindo muito bem – disse o jogador.

Fabrício fez quase duas semanas de treinos físicos e voltou aos treinos com bola. A próxima oportunidade de o volante retornar ao time do Morumbi será na próxima quarta-feira, às 21h50m, quando o time mede forças com o Internacional, em Porto Alegre, pela terceira rodada do Brasileirão.

Douglas vai a campo e pode pegar o Inter; Rhodolfo segue no Reffis Lateral corre em torno do gramado. Beque, por outro lado, tem participação na partida de quarta ameaçada por conta de dores na panturrilha

Douglas se recupera das dores nas coxas
(Foto: Divulgação / Site Oficial do São Paulo)

Vetado da partida do último domingo, contra o Bahia, por sentir dores musculares nas duas coxas, o lateral-direito Douglas começou a treinar no campo na manhã desta quinta-feira, no CT da Barra Funda. O defensor corre contra o tempo para poder enfrentar o Internacional, na próxima quarta-feira, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Sob supervisão do fisioterapeuta Ricardo Sassaki, ele correu em volta do gramado. Nesta sexta, existe a chance de voltar aos treinos com bola, já sob comando do técnico Emerson Leão.

Em compensação, o zagueiro Rhodolfo, que sentiu a panturrilha esquerda na véspera da partida contra o Bahia, ainda não está no mesmo estágio de recuperação de Douglas. Ele segue fazendo tratamento no Reffis. Se não for a campo até segunda-feira, a participação do atleta no duelo do meio da próxima semana passará a ficar ameaçada.

Para a vaga de Douglas, a opção imediata é o paraguaio Iván Piris, que não teve boa atuação na vitória sobre o Bahia. Já para o lugar de Rhodolfo, Edson Silva seria o escolhido para formar dupla mais uma vez com Paulo Miranda. Nesse caso, a vaga no meio-campo que pertence a Casemiro, que está na Seleção Brasileira, poderá ficar com Fabrício ou Maicon.

Na manhã desta sexta-feira, Leão comandará mais um treino com bola. Haverá um jogo treino entre os reservas do São Paulo e os reservas da Portuguesa. Depois, os atletas serão liberados para curtirem dois dias de folga. A reapresentação ocorrerá às 9h de segunda-feira.

Com R$ 15 mi, São Paulo elogia agente e vê Oscar como filho pródigo

Em 2010, Giuliano Bertolucci se tornou persona non grata no São Paulo por ir à Justiça para tentar tirar Oscar e outros atletas do clube.

Há poucos meses, os dirigentes insistiam na tese de que o meia era mal orientado. Porém, bastou o acordo que valeu R$ 15 milhões ao Tricolor para o empresário virar “cordial” e ser criado até o sonho da volta do atleta ao Morumbi.

“Quem sabe no futuro ele volte para onde nunca deveria ter saído?”, cogitou o diretor de futebol Adalberto Baptista, elogiando também Bertolucci, antes colocado como responsável pelas ações que o lateral esquerdo Diogo e os atacantes Henrique e Lucas Piazon moveram – e retiraram – contra o São Paulo e de quem Casemiro preferiu se afastar para não ser prejudicado.

“Neste final de negociação, são elogiáveis o Bertolucci e o advogado André Ribeiro por terem sido cordiais e proativos. Não tenho nada para dizer o contrário, só para elogiar suas condutas”, enalteceu Baptista, tentando minimizar os conflitos dos últimos anos. “Sei que houve problema no passado, mas desde que assumi no futebol, e mesmo enquanto estava no marketing, nunca tive nenhum tipo de problema com ele.”

As últimas semanas, quando o Tricolor resolveu aceitar R$ 15 milhões para deixar Oscar livre, mudaram a má impressão que o jogador e seus representantes haviam deixado. O meia se tornou o filho pródigo, parábola bíblica na qual um rapaz abandona o pai, gasta seu dinheiro e volta bem recebido para casa.

Rafael Ribeiro/CBF

 

São Paulo agora deseja sorte ao antes "ingrato" jogador - clube lucrará também em futura venda do meia

“O que agradou foi a postura do atleta e seus representantes nestes últimos dias, manifestam a vontade de rescindir, o que é o direito de todos que assinam um contrato. E ainda indenizaram o São Paulo”, comemorou Adalberto Baptista.

O jogador, há dois meses, se manifestou através de seu advogado, André Ribeiro, alegando preferir não entrar em campo do que retornar ao clube que o formou, mas o Tricolor está de braços abertos para tê-lo no futuro.

“A vontade maior do São Paulo era o retorno do Oscar e até achávamos que poderíamos estar contando com ele agora, tem muitos amigos aqui, muitos formados com ele em Cotia. Com certeza ele terá uma carreira brilhante pela frente”, apostou, até tentando mostrar lamentação por não ter o armador.

“Sabemos que não podemos comprar alguém do nível do Oscar por esse valor (R$ 15 milhões), não dá. Mas temos que nos considerar satisfeito. Queremos agora que ele tenha o maior êxito possível na carreira e siga podendo exibir seu talento”, disse o diretor de futebol, lembrando que o São Paulo terá direito a cerca de 3,7% do valor de uma futura negociação do antes “ingrato” meia.

Gazeta Esportiva

Semana de treinos no São Paulo começa com leve treino físico no CT À tarde, Emerson Leão deverá comandar o primeiro trabalho com bola, ainda sem Douglas e Rhodolfo, que estão em tratamento

Treino leve do São Paulo nesta terça-feira
(Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

Com uma pausa de dez dias na tabela do Campeonato Brasileiro, a manhã desta terça-feira foi dedicada aos treinos físicos no São Paulo. O elenco foi dividido em dois grupos. Enquanto um ficou no Reffis, o outro foi para o gramado. Na sequência, houve a troca entre as equipes. O volante Fabrício, recuperado de lesão muscular na panturrilha esquerda, trabalhou normalmente com os companheiros.

À tarde haverá novo trabalho, desta vez com bola, quando o técnico Emerson Leão comandará o primeiro treino técnico da semana. O lateral-direito Douglas e o zagueiro Rhodolfo, que não enfrentaram o Bahia, no último domingo, por estarem com dores musculares, ainda não deverão estar em campo. No entanto, a dupla será liberada ainda nesta semana.

O técnico Emerson Leão já pediu a realização de pelo menos dois jogos-treino para manter o elenco em atividade. Questionado se a pausa era benéfica, o goleiro Denis disse que o time poderá aproveitar para corrigir os erros que vem demonstrando.

- Sempre podemos melhorar. No começo do campeonato tivemos alguns erros, mas conseguimos acertar um pouco a nossa zaga. Acho que esses dez dias serão usados para melhorar o rendimento. Temos de baixar o número de gols sofridos - alertou o defensor.

Ceni inicia nova etapa e tenta estar pronto para a final da Copa do Brasil Goleiro já consegue cair no chão para defeder e faz movimentos com bola usando o braço que foi operado no fim de janeiro

Operado no dia 27 de janeiro para corrigir uma grave lesão sofrida no ombro direito durante a pré-temporada, o capitão Rogério Ceni, do São Paulo, precisaria de seis meses para voltar a vestir a camisa 1 do Tricolor. Só que o jogador de 39 anos resolveu lutar contra o tempo e quer estar apto a tempo de disputar a final da Copa do Brasil, caso a equipe do Morumbi passe pelo Coritiba. A CBF marcou os dois jogos decisivos para 4 e 11 de julho.

Rogerio Ceni já treina no chão e rebate a bola com as mãos (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)

Nesta terça-feira, Rogério iniciou uma nova etapa nos treinamentos. O goleiro começou a cair no gramado e rebater a bola com as mãos. Mostrando muita vontade, ele fez tudo o que o preparador de goleiros, Haroldo Lamounier, pediu e, pelo menos em um primeiro instante, não reclamou de dor. Ainda nesta semana, se tudo ocorrer como o previsto, Ceni irá lançar bolas com a mão direita a longas distâncias.

De acordo com o médico são-paulino José Sanchez, a recuperação de Rogério está indo muito bem e existe a possibilidade de o prazo para retorno ser revisto.

- Ele está completando 121 dias da cirurgia e posso dizer que (o local da lesão) está ótimo, cicatrizado. Agora ele começará a fazer trabalhos no campo e, a cada teste, vai aumentando a amplitude dos movimentos. Se chegar com cinco meses, cinco meses e meio e ele conseguir fazer tudo e mostrar que está apto, a decisão então caberá ao (técnico) Leão. Não é loucura pensar na possibilidade dele estar apto no momento da final em julho. Jogar ou não é com o treinador - afirma.

Leão, por sua vez, ainda não cogita utilizar o jogador. Em algumas coletivas, quando questionado sobre o assunto, o treinador se negou a falar, dizendo que o camisa 1 ainda é assunto do departamento médico. Na verdade, Leão  O que favorece o veterano é a irregularidade mostrada por Denis em algumas partidas, criticada até mesmo por alguns conselheiros ligados ao presidente Juvenal Juvêncio.

Fabrício inicia treino com bola e mira o jogo contra o Inter, no Beira-Rio Volante sofreu uma lesão muscular no dia 29 de março, na partida contra o Grêmio Catanduvense, pela primeira fase do Campeonato Paulista

Fabrício treina com os reservas no CT do Tricolor
(Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)

O volante Fabrício iniciou na tarde desta segunda-feira os treinos com bola no CT da Barra Funda. Afastado da equipe do São Paulo desde o dia 8 de abril, quando se machucou com dez minutos de jogo da partida contra o Mogi Mirim, na Arena Barueri, o atleta participou do trabalho que reuniu os reservas e os atletas que não participaram da vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, no último domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Os titulares fizeram apenas trabalho de fortalecimento muscular no Reffis e foram dispensados. Como o próximo jogo será apenas no dia 6 de junho, contra o Internacional, no Beira-Rio, o técnico Emerson Leão vai dosar os treinamentos e também marcar jogos treinos contra rivais do interior do estado para manter o elenco em atividade. As datas e os adversários ainda não estão definidos.

Fabrício dará sequência aos treinos durante a semana e deverá atuar em pelo menos parte dos jogos treinos. Caberá ao técnico Emerson Leão então definir se o atleta enfrentará o Colorado no Sul. A tendência é que isso não aconteça. Como o atleta já sofreu duas lesões musculares desde que se recuperou da tendinite que tinha no tornozelo esquerdo, o treinador quer ter o máximo de certeza de que poderá contar com o atleta sem que ele se machuque novamente.

Trio são-paulino faz a alegria dos fãs em noite de autógrafos Douglas, Jadson e Osvaldo participaram de evento em loja oficial do clube na noite desta segunda-feira, em shopping da zona norte de São paulo

Douglas, Osvaldo e Jadson em evento na SAO Store (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

O lateral-direito Douglas, o meia Jadson e o atacante Osvaldo fizeram a alegria de diversos torcedores do São Paulo durante uma noite de autógrafos em uma das lojas oficiais do clube, num shopping da zona norte da capital paulista, na noite desta segunda-feira. Esbanjando simpatia, o trio posou para diversas fotos com fãs. Jadson elogiou a iniciativa.

- Desde que cheguei ao São Paulo, a torcida tem sido muito carinhosa comigo. Aqui neste evento também foi tudo muito bom. É legal este contato que temos com o torcedor. Muitos não têm a chance de estar com a gente, então este evento foi muito legal por isso também - disse o camisa 10, em entrevista ao site oficial do clube.

A loja do Tricolor, chamada SAO Store, está presente em quatro shoppings da capital paulista e também em Goiânia, Campinas e Ribeirão Preto.

Jadson, Douglas e Osvaldo fizeram a alegria dos fãs (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

 

Jadson vira o dono do meio e elogia Leão: 'Ele tem o grupo nas mãos' Após sequência de jogos ruins e rápida passagem pelo banco de reservas, camisa 10 cresce e torna-se peça indispensável ao esquema tricolor

Jadson acredita que parceria com Fabuloso ainda
pode render muito (Foto: Marcelo Prado)

Ele teve sua contratação anunciada pelo São Paulo no dia 14 de janeiro. Chegou para acabar com maior carência do clube, que abriu os cofres e desembolsou R$ 9 milhões e ainda cedeu 30% dos direitos econômicos do volante Wellington, avaliados em R$ 9 milhões. No entanto, o começo para Jadsonno novo clube não foi nada fácil. A mudança de rotina, a diferença de temperatura, de metodologia de treinamento, do estilo de jogo do futebol ucraniano para o brasileiro e a distância da família fizeram com o que o camisa 10 demorasse a arrancar.

Nesse período, Jadson chegou a ser barrado pelo técnico Emerson Leão que, cansado de retirá-lo em todos os jogos no segundo tempo, fez um acordo com o atleta para que ele fizesse um trabalho de recondicionamento físico para melhorar suas condições. A resposta dentro de campo foi a melhor possível e hoje, cinco meses depois, pode-se dizer que o atleta começa a mostrar o futebol que todos esperam dele. Nos últimos quatro jogos, Jadson teve boas atuações e marcou gols contra Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, e Goiás, pela Copa do Brasil.

Feliz com o momento, o jogador não se dá por satisfeito e garante: tem muito mais a crescer. No papo que teve com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, revela que sofreu com o fraco rendimento no início, agradeceu ao técnico Emerson Leão e diz que a parceria com Luis Fabiano ainda renderá muitos frutos ao Tricolor.

GLOBOESPORTE.COM – Finalmente as coisas estão saindo como você esperava?

Jadson – Sem dúvida nenhuma. O começo é sempre complicado e, quando as coisas não acontecem como o torcedor e as pessoas que acreditam em você esperavam, isso te deixa chateado e te obriga a reagir. Faz cinco meses que estou aqui e acredito que nos meu três ou quatro últimos jogos tive boa atuação. Quando você começa a ganhar confiança, tudo vai junto. Mas não posso achar que está muito bom, tem muita coisa bacana ainda para acontecer.

O que mais te atrapalhou na volta ao futebol brasileiro?

Muita coisa. Lá na Ucrânia, por exemplo, são oito meses de inverno e quatro de verão. Aqui é um país tropical, quando faz frio, a temperatura chega a dez graus. Lá em Donestk fazia -15ºC. Lá se treina tanto físico quanto aqui, só que é sempre pauleira, não existe essa de poupar atleta ou dosar ritmo, não tem como você reclamar de dor muscular. Muda o estilo de jogo, o futebol brasileiro é bem mais pegado, agora finalmente já estou acostumado.

Jadson agradece a Leão pela mudança de posicionamento (Foto: André Lessa / Agência Estado)

Após tanto tempo na Europa, como você encarou a mudança para o futebol brasileiro?

Estou com 28 anos e defendia o Shakthar há sete temporadas. Nesse período, ganhamos muitos títulos, inclusive uma Copa da Uefa, conquista inédita no clube. Já estava difícil par mim, estava acomodado, precisava de um novo desafio na carreira. Todo dia era a mesma rotina. Quando começaram as conversas com o São Paulo, em dezembro do ano passado, vi que era uma grande chance para mim. Aqui é um novo desafio e você precisa correr atrás das coisas todos os dias.

Quem observa os seus jogos, percebe que você cresceu a partir do momento em que mudou seu posicionamento em campo. Antes você jogava pela esquerda e agora você atua centralizado. Concorda?

Sem dúvida, isso ajudou bastante. Só tenho a agradecer ao Leão por isso. Desde o primeiro dia, temos ótimo diálogo e conversamos sempre. Um dia, ele veio a mim e perguntou o que poderia fazer para que eu pudesse melhorar. Falei que estava acostumado a atuar mais centralizado. Ele fez a mudança e só pediu que eu me movimentasse bastante para fugir da marcação. O meu futebol cresceu, o da equipe também. Agora é procurar me encaixar cada vez mais.

Jadson vem comandado o meio-campo tricolor nos
últimos jogos (Foto: Dorival Rosa/VIPCOMM )

Como é a sua relação com o Leão?

A melhor possível. É claro que eu já o conhecia de falar, mas trabalhando no dia a dia é a primeira vez. Ele cobra bastante, mas dá espaço para o jogador falar também. Sem dúvida, tem importância no meu crescimento.

Mas e essa história de “matar um Leão por dia”?

Cara foi uma expressão que todo mundo fala. Mas ele encarou na boa, tanto que na última coletiva disse que precisaria matar um Jadson por dia. O que importa é que a harmonia domina o ambiente do São Paulo. Coisas que são faladas fora não entram no time. O Leão tem o grupo nas mãos, e isso é o primeiro passo para um time que quer ser campeão.

E a parceria com o Luis Fabiano?

Ele dispensa apresentação. É um cara fora de série dentro e fora de campo. Na área, sabe chamar o jogo, dá espaço para você enfiar uma bola. Temos tudo para dar certo.

Artilheiro da boca nervosa: Fabuloso preocupa pelo excesso de cartões Atacante do São Paulo já está pendurado na segunda rodada do Brasileiro. Leão reclama, mas ressalta que ao menos o faro de gol segue apurado

Os números não mentem. Após ter enfrentado inúmeras dificuldades em 2011, com direito a uma lesão que o afastou dos gramados por sete meses,Luis Fabiano entrou com tudo em 2012.

Em 17 partidas, marcou 15 gols, o que dá a bela média de 0,8 por partida. No Campeonato Brasileiro, foram dois gols em dois jogos, contra Botafogo e Bahia. No total pelo São Paulo são 140 gols, o que o deixa muito perto do sétimo colocado da história da artilharia do clube, Lêonidas da Silva (144).

É preciso saber dialogar com o Luis Fabiano. Eu faço muito isso e vou fazer cada vez mais"

Leão

Mas ao mesmo tempo em que mostra que o faro de gol está apurado, o camisa 9 traz preocupação pelo temperamento explosivo dentro de campo. Luis Fabiano esteve ausente na semifinal do Campeonato Paulista, contra o Santos, no Morumbi, porque estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo, fruto de reclamações com a arbitragem. E, em duas rodadas do Brasileirão, já foi advertido duas vezes, o que o deixa pendurado para a sequência da competição. Isso irritou o técnico Emerson Leão.

– Antes da partida, avisei: tomem cuidado com o árbitro (Wagner Reway), ele é do Mato Grosso e gosta de dar cartões, tenham disciplina. Mas tem coisa que mesmo com você falando, faz errado. Decidimos um campeonato sem ele e posso garantir que fez muita falta. É preciso saber dialogar com o Luis Fabiano. Eu faço muito isso e vou fazer cada vez mais.

Os alertas de Leão de nada adiantaram. Aos 30 minutos do primeiro tempo, Luis Fabiano caiu na grande área após uma dividida com Titi e pediu pênalti, acabou tomando o amarelo. Diante do Botafogo, na estreia, o Fabuloso também levou a punição por reclamar do pênalti de Paulo Miranda em Herrera. Por isso, Leão pede mais controle ao atacante, mas, ao mesmo tempo, elogia o poder de fogo dele.

– Com a bola está muito bem. Hoje, no seu jogo mais morno, a bola sobrou e ele decidiu. É por isso que eu sempre digo que é quase impossível que nosso time não marque um gol.

O atacante minimizou o fato e disse estar muito feliz com o seu atual momento.

– Estou trabalhando bastante e as coisas estão dando certo. Os gols voltaram e o time está vencendo. Temos de continuar lutando da mesma maneira.

Luis Fabiano fez o gol da vitória sobre o Bahia (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)

Emerson Leão elogia produção dos reservas Osvaldo e Fernandinho Treinador concorda que o time perdeu força com tantas ausências e diz que, mais do que o futebol mostrado, o importante foi ter vencido em casa

Quando não dá certo na técnica, a raça a dedicação devem fazer a diferença. É dessa maneira que o técnico Emerson Leão analisou a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, na tarde deste domingo. Para o comandante, o time pecou na etapa inicial pela maneira estática de atuar. Na etapa inicial, com as entradas de Osvaldo eFernandinho, a ordem foi partir para o tudo ou nada, o que acabou dando certo.

– Nosso primeiro tempo foi muito robotizado. Fizemos o tempo todo as mesmas coisas, atuando sempre de maneira paralela. Isso não trazia perigo a nós, mas também não oferecia perigo ao adversário. Foi por isso que arrisquei no segundo tempo, precisávamos da vitória pelo resultado do primeiro jogo e porque jogávamos no Morumbi. Um a zero está bom, um a zero foi bom – ressaltou.

Leão comemorou bastante, principalmente pelo fato de não poder contar com dez importantes atletas do seu elenco: Rogério Ceni, Wellington, Fabrício e Cañete (todos machucados); Lucas, Casemiro e Bruno Uvini (na Seleção Brasileira), além de Rhodolfo e Douglas (vetados pelo departamento médico de última hora) e João Filipe (liberado devido a um problema médico com o filho). Em sua entrevista, Leão ainda citou outros três atletas que estão na Seleção sub-20: o lateral-esquerdo Henrique Miranda, o atacante Ademilson e o meia João Filipe.

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– É preciso ter bom senso e entendimento. Hoje não tivemos 13 jogadores. Não estou dizendo que são todos craques, mas qualquer time sem 13 é muita coisa. Eu sempre monto o banco de acordo com o que eu penso. Hoje foi com o que tinha. E curiosamente, quem melhorou o jogo foi meu banco. Isso serve como alerta a todos que sabem que, quando entram em campo, precisam incendiar a partida e não apenas entrar em campo – afirmou.

A opinião do comandante foi compartilhada pelo meia Jadson, um dos poucos destaques na atuação da equipe que, neste domingo, não repetiu suas últimas boas atuações.

– O importante foi a vitória, principalmente porque o jogo era no Morumbi. Agora teremos tranquilidade para trabalhar por dez dias e corrigir os nossos erros – finalizou o meio-campista.

Fernandinho foi elogiado pelo técnico Emerson Leão (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)