O caso Oscar teve mais uma decisão adiada. O departamento jurídico do São Paulo esperava que fosse julgado nesta terça-feira o recurso impetrado há duas semanas para cassar o habeas corpus concedido pelo ministro Guilherme Caputo Bastos, que permitiu ao atleta voltar a jogar pelo Internacional. A ação são-paulina, porém, não entrou na pauta da Segunda Sessão Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.
- Na semana passada, faltavam documentos para que a análise dos ministros pudesse ser feita. Na última segunda, chegou tudo o que faltava, e a expectativa era de que houvesse a análise nesta terça, o que não aconteceu. O relator, que é o ministro Guilherme Caputo Bastos, não precisa justificar o motivo. Agora, com tudo lá, a nossa expectativa é de que não passe da próxima terça-feira - afirmou Carlos Eduardo Ambiel, advogado do São Paulo no caso.
Independentemente do recurso, Oscar terá condições de seguir no Internacional, amparado por uma decisão do corregedor geral do TST, Barros Levenhagen, que determinou: Oscar segue em condições de atuar mesmo que o habeas corpus seja cassado. Ou seja, o Tricolor precisa lutar contra duas decisões judiciais favoráveis ao atleta.
- Vamos questionar as duas decisões. Uma já está lá para análise. Na próxima semana, poderemos ter alguma novidade - ressaltou o advogado do São Paulo.
Enquanto Oscar segue liberado judicialmente para atuar em Porto Alegre, as conversas entre as diretorias de São Paulo e Internacional estão paradas. A última oferta do Colorado foi de R$ 10 milhões, que não foi aceita pelos cartolas do Morumbi, que pedem R$ 17 milhões. Na última semana, surgiu uma chance de acordo, com o Tricolor acenando que aceitaria conversar por 12 milhões e mais 20% dos direitos econômicos do jogador, oferta que não foi aceita pelos gaúchos.
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